Nome do personagem: Juliette D'Orleans
Idade: 18 anos
Cidade Natal: Bordeaux
Aparência fisica: De aparência frágil e longilinea, com aproximadamente 1,80m, longos cabelos negros e encaracolados que chegam até a cintura, olhos violetas, pele clara.
Personalidade: Quieta e responsável, um pouco teimosa e obstinada, por vezes sonhadora e romântica.
Raça: Humana
Motivações: tornar-me um orgulho para a familia, em especial para meu falecido pai
além de vingar sua morte.
Historia:
Minha história? Bom, é uma longa história...
Eu sou a filha caçula de uma familia de sete irmãos. Meu pai é o braço direito do Senhor de nosso feudo Lord Michel Moire, pois casou-se com sua irmã Antoniette, e como tal, meus irmãos fazem parte do exército particular dele.
Durante minha infância fui criada com todos os mimos possiveis à alguém da nobreza, mas ao começar a crescer percebi que me aborrecia com as limitações que me eram impostas por ser mulher.
Claro que eu gostava de estudar música e bordar, mas eu queria mais! Eu queria ter a liberdade de cavalgar com meus irmãos e poder ler e escrever o que me vinha à alma assim como,os menestréis faziam.
Depois de muito insistir junto a meu pai, conseguir ter aulas de latim junto com os meus irmãos.
Meu tio não gostou, pois ele achava que mulher instruida não servia pra casar, que isso só iria estragar minha cabeça e acabar com minha reputação e de nossa familia. Ainda assim meu pai se manteve firme e acabou consentindo, já que ele havia percebido em mim uma ânsia de aprender que ele nunca havia visto em meus irmãos. Isso aconteceu quando eu tinha 12 anos.
Pouco depois meu irmão mais velho Emile, casou-se e saiu de nossa casa e foi viver junto do pai de sua esposa Marie, Lord Louis d'Bourbon, aliado de meu tio.
Dois anos depois houve uma guerra envolvendo feudos do norte e do sul e tanto as triopas de meu tio quanto as de Lord Louis d'Bourbon foram pra frente de batalha, ficando apenas as mulheres e crianças em casa, protegidas por alguns guardas.
Fora um periodo dificil! Ficavamos meses sem saber o que estava acontecendo! Ao cabo de seis meses começaram a chegar os corpos dos que haviam perecido. Meu irmão Émile foi o primeiro, lembro que dia triste aquele! Antoniette estava em nossa casa quando os batedores chegaram trazendo o corpo dele! Pobre Antoniette, grávida de seis meses e viúva!
E assim foram ocorrendo as mortes de meus irmãos até que ao sexto ano da batalha, o irmão mais novo chegou em nossa casa agonizando, para morrer dali a dois dias.
Foi então que resolvi pedir a meu pai que me ensinasse a manejar a espada, pois não conseguia ficar parada esperando chegar mais corpos, além de ver qe os poucos guardas que nos protegiam seriam facilmente derrotados caso houvesse um ataque pois erm todos homens de idade avançada como meu pai.
Aliás, ele só não foi pra frente de batalha por ser um homem de saude frágil e porque meu tio confiava a administração das propriedades a ele, fora tão somente por isso que meu pai se manteve vivo!
Durante 2 anos meu pai me adestrou quanto a como manejar uma espada e em troca eu o ajudava nos livros da propriedade. Minha mãe não gostara muito, mas ela sabia que quando eu botava uma coisa na cabeça nada nem ninguém a tirava!
E ela já havia se resignado que eu nunca seria uma doce donzela como as outras e que provavelmente eu nunca viria a me casar pois os homens tinham medo de mim!
Foi então que numa noite da ultima primavera, nosso feudo foi atacado e arrasado. Meu pai mandou que eu levasse as outras mulheres e as crianças para o abrigo que tinhamos numa montanha próxima e ficou junto dos outros homens para proteger a propriedade. Enquanto fugiamos, ouviamos o som de metal batendo e viamos a fumaça do fogo que consumia nossas casas. E assim passamos o terror, sozinhas e no escuro naquela caverna. Ao amanhecer e ver que não havia mais sinal dos invasores voltei para casa para ver o que havia sobrado para poder assim levar as outras mulheres em segurança. Foi então que vi algo que me marcou profundamente: meu pai havia sido empalado em uma estaca e em seu pescoço havia uma placa pendurada onde estava o brasão dos Habsburgo, como que querendo dizer que aquelas terras agora eram deles.
Cai de joelhos diante de meu pai e chorei como nunca havia chorado antes jurando que haveria de me tornar a melhor espadachim de todo o reino, que se fosse preciso abdicaria totalmente de minha condição de mulher, mas que iria fazer com que os responsáveis pagassem pelo o que tinham feito.
E por isso estou aqui, me inscrevendo na Academia, para refinar minhas habilidades com a espada e me tornar a melhor espadachim do mundo!
Pericias especiais: Agilidade, elasticidade, raciocinio rápido
Chakra: 000/500
Vida:10
Força: 3
Agilidade: 5
Resistência: 4
Sáb Abr 26, 2008 8:53 pm
